sexta-feira, 15 de maio de 2009

Senador Canedo

Por volta das décadas de trinta e quarenta, a região onde hoje é o município de Senador Canedo, era composta por grandes fazendas, distantes muitas léguas uma das outras. As terras que até o inicio do século XX pertencera ao Senador Antônio Amaro da Silva Canedo, nas décadas de trinta e quarenta, já pertenciam a outros donos.Essa região tornou-se rota das grandes boiadas que saíam do norte do País ou do norte do estado de Goiás e eram conduzidas em direção a região Sudeste.
A comitiva levava meses e meses para chegar a seu destino. O pouso das boiadas era feito a cada trinta quilômetros.O município de Senador Canedo possuía duas regiões onde eram os pousos das boiadas. A região do Bonsucesso (Batata), e a região Bonito, divisa com o município de Bela Vista de Goiás.
Moravam nesta época na região onde hoje é Senador Canedo os seguintes fazendeiros: Dona Coracy, Dona Delfina Araújo, Dona Maria Evaristo, e os senhores: Firmino Rodrigues, Antônio Canedo, Orlando Ribeiro, Maria Evaristo, Sr. Joventino, Sr. Elizeu, Sr. Joviano, Sérgio Araújo, Eliziário Cícero Viera, Antônio Pedro, Sr. Porfírio, Joaquim Lino, Sr. Benício, Sr. Ademário, Dr. José Camilo, Benedito Cândido, João Rodrigues, Pedro Semino, Chico Roldão e Joaquim Capoeira.
Nesta mesma época, nas fazendas da região, eram cultivadas grandes lavouras de fumo, o que dava serviço temporário aos filhos dos agregados dos fazendeiros. Com a chegada da ferrovia foi montado um grande acampamento, no local onde hoje está a velha e abandonada usina de cozinhar dormentes para a ferrovia. O local era, e ainda é muito plano, por isso deram nome ao local de Esplanada.
Com o movimento da construção da ferrovia muitos agregados dos fazendeiros ficaram com vontade de morar em Esplanada, para ficar mais perto da Estação. Surge então o primeiro loteamento de propriedade de dona Natália Ambrozina, o loteamento recebeu o nome de Vargem Bonita e se localiza abaixo da Estação. A primeira rua aberta foi a José Calaça, depois a Salatiel e assim por diante.
A Estação recebeu o nome de Senador Canedo, porque naquela época, todas as Estações construídas recebiam o nome de um político importante. Com a implantação desses dois arrojados projetos, veio também as duas primeiras linhas do transporte coletivo, através do Sub-Prefeito Walderico Nery Blamires e do Vereador, por Goiânia, por Goiânia, José Eduardo. No inicio da década de 80, Senador Canedo experimentou um crescimento populacional, com a chegada do transporte coletivo e o projeto Goiás Hortigranjeira, aumentou a demanda por novas escolas de ensino fundamental, o ensino médio que até o momento ainda não havia sido implantado, consolidou-se com a construção do colégio Pedro Xavier Teixeira. Neste período já eram grandes os rumores de emancipação política, só que a maioria da população não estava a par do movimento e nem sabiam o significado de tal feito.
Contudo, depois de uma série de estudos e levantamentos realizados pela Assembléia Legislativa, o Plebiscito aconteceu em 15 de novembro de 1987, onde o povo canedense mostra sua vontade pela emancipação. Então em 09 de Janeiro de 1988, o governador Henrique Santillo assinou Lei n° 10.435 de emancipação de Senador Canedo.
A emancipação tinha o papel de desenvolver o local e propiciar aos seus habitantes mais qualidade de vida, pois a infra-estrutura existente era precária e não atendia a demanda da sociedade, principalmente ao quesito emprego, pois nesta época era tido como cidade dormitório. Isto se dava por sua proximidade com a Capital do Estado, sendo propicio para a migração.
Proposta para Criação da CUFA em GoiásA Central Única das Favelas é uma organização nacional que surgiu através de reuniões de jovens de várias favelas do Rio de Janeiro – geralmente negros – que buscavam espaço na cidade para expressar suas atitudes, questionamentos ou simplesmente sua vontade de viver. Estes jovens, em sua maioria, pertenciam ao movimento hip hop ou por ele eram orientados. A partir das reuniões, descobriram que juntos poderiam sonhar mais e se organizaram em torno de um ideal: transformar as favelas, seus talentos e potenciais diante de uma sociedade onde os preconceitos de cor, de classe social e de origem ainda não foram superados. Assim, fundaram a CUFA, cuja manifestação cultural é o hip hop, mas que busca ampliar e atingir outras formas de expressões, conscientizando e elevando a auto-estima das camadas não privilegiadas, por meio de uma linguagem própria.
A CUFA já vinha pesquisando por lideranças em Goiás que pudessem colaborar com a implantaçao da instituição no Estado. Após observação baseada em diversos critérios da organizaçao, chegaram à alguns cidadãos comuns que já vinham desenvolvendo algum tipo de projeto de inclusão social e que estavam afim de abraçar a causa e fazer com que a CUFA se tornasse parte do cotidiano de todos aqueles que necessitam de apoio nessa regiao , seja apoio cultural ou social.

A CUFA-Goiás Promoverá eventos e buscará apoio para se desenvolver e poder chegar cada vez mais longe e onde haja necessidades comuns e cobrará os direitos dos cidadãos e fará o melhor possivel para que a inclusão seja feita.

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